sexta-feira, 12 de outubro de 2007

O Pato Gordo

Luciana Castello Branco, minha amiga e companheira no almoço no The Fat Duck. Volto de uma incursão gastrô pelos restaurantes de Londres e arredores cheia de histórias para contar. Mas como o tempo não parou aqui no Rio de Janeiro, deixo para contar tudo mais tarde. Nesse click, Lu ouve o som de aves numa praia, que acompanha "Sound of the sea", terceiro prato da degustaçao (fora as entradas) em onze tempos. A propósito de Bray, a cidade onde Heston Blumenthal instalou seu restaurante, cabe lembrar que lá não existe só The Fat Duck. A poucos metros está o três estrelas Michelin The Waterside Inn e o recém-inaugurado Caldesi in campagna.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

DAHOUI

No ZUKA, uma mulher que não tem medo de comer....
Dahoui, do RUELA E A COTÈ, numa degustação de mais de 9 pratos elaborados por Ludmilla Soeiro.
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terça-feira, 9 de outubro de 2007

Notas de viagem, por Sandra Moreyra

Vitor Hugo e os frutos do Atlântico Norte


Em Lisboa, eu e mais sete companheiros de equipe ficamos quinze dias gravando sem parar uma série de reportagens e documentários sobre os 200 anos da mudança da Corte Portuguesa para o Brasil.
É uma cidade onde se come muito bem e queríamos sempre ir a lugares novos. Só que muitas vezes a gente gravava até nove e meia, dez da noite, uma loucura. Então sobrava o Paco, uma Marisqueira no Campo Pequeno que fica aberta até às 2 da manhã, quando da maioria dos restaurantes fecha a cozinha impreterivelmente às onze da noite. E no Paco, conhecemos o Vítor Hugo, um gajo português, garçom do lugar, logo virou amigo do grupo. Vitor Hugo é um bom papo, sorridente, cílios enormes que parecem moldados a curvex – sempre pronto a oferecer sugestões interessantíssimas.
Eu que já gosto de um fruto do mar, caía dentro de lavagantes ( as lagostonas de pinças enormes) sapateiras(caranguejos também enormes), ameijoas (em conchinhas como o vongoli) e percebes, que o câmera Paulinho Pimentel chama de unha do diabo. Percebes é mesmo o diabo de bom. E com eles queria tomar um vinho branco seco e geladinho porque deu de fazer um calor danado neste início de outono.
Lá veio o Vitor Hugo com a sugestão, um vinho verde.
- Não gosto de vinho verde. É ácido.
-Pois não conheces o que vou te trazer. Se gostares, tomas. Se não, o devolves e pedes outro.
- Vá lá. Traz o vinho, Vitor Hugo.
E não é que era ótimo. Excelente e sem um pingo de acidez. O vinho, que sequer tinha rótulo, vinha das terras do dono do Paco. Um show.
E no final da refeição, o café, a bica cheia, vinha sempre acompanhada de uma excelente bagaceira servida geladinha, como as grappas. Ai que saudade!


O porto do verão

Eis a dica, para os tempos quentes que aí vem. Aprendi no Porto, dentro da Real Companhia Velha que foi fundada pelo Marquês de Pombal quando foi também criada a região demarcada do Douro, a primeira do mundo.
Porto branco, seco, servido na taça clássica de degustação, bem gelado e com casquinhas de laranja. Ou o porto branco seco, em copo de drink clássico, com gelinhos de suco de laranja e as casquinhas também. É um show para abrir a conversa num fim de tarde ou nas noites de primavera-verão. A Marina vai adora combinar com entradinhas e beliscos japas. Experimentem. Eu já estou viciada nesse drink-verão do bem.
Beijos, meninas,
Sandra

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

PARA TOOTS THIELEMANS

Um velho homem.
Cheio de vida.
Pleno.
Toca seu instrumento como se estivesse cantando,
contando sua historia.

Transborda virtuosismo contagiando a todos,
Com sua alegria
E seu carisma..
Entre a lágrima e o sorriso.

Um monstro que
com humildade compartilha o sucesso
com todos que fizeram parte
de sua trajetória.

Sabedoria de quem já viveu,
e sofreu.
Como uma criança ,
é espontâneo,
autêntico.
Um mestre de sua arte.
Levantando platéias,
palmas e reconhecimento.

“And I say to my self.....
It”s a beautiful world !!”

MARINA