quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Você sabe o que é caviar? Nunca vi, nem comi Eu só ouço falar



Por Ticiana Azevedo

Sou usuária eventualíssima do gmail. Por isso, quase a cada vez que preciso usar minha conta, abro uma nova pois esqueci a senha e até a própria conta. Nem sei quantas eu tenho... Tudo isso para explicar que a foto do caviar beluga, enviada por um amigo, foi parar numa outra conta e não quero perder mais tempo tentando fazer essa complicada postagem. Quando receber o DVD com minhas fotos, publico.
Esse mês não foi a primeira vez que estive na Rússia. Em 2008 fui a Moscou e me hospedei no luxuoso hotel Baltschug Kempinski, que entre outras mordomias oferecia uma seleção de deliciosas ovas no café da manhã, com direito à vista para a Praça Vermelha e às cúpulas coloridas da Catedral de São Basílio. Por mais luxuoso que fosse, não iam dar mole deixando potes de Beluga à vista. E, daquela vez, não comi o melhor caviar russo na Rússia. Nesta viagem para São Petersburg, fui determinada a degustar uma porção das melhoras ovas de esturjão, bem perto de seu habitat. Escolhi o Caviar Bar, no elegante Hotel Europa, como o próprio nome diz, especializado na iguaria. Já que estamos aqui....
A porção de caviar é cobrada por grama, sendo que não são aceitos menos de 5 gramas. Sinceramente, me senti uma usuária de droga, como se estivesse comprando cocaína. Foi consumido rapidinho, sabor ainda mais diluído pelo ovo cozido finamente ralado, clara separada de gema, blinis e creme azedo. Os tais 5 gramas, custaram o mesmo que a orgia gastronômica (foto) que se seguiu, com fartas amostras da cozinha russa: variedade de cogumelos no azeite; seleção de peixes frios (enguia, esturjão, arenque, salmão, truta, hadock...), salada russa com frios, torta de peixe, salada de beterraba, folheados com recheios diversos. Ufa!... Quando pensávamos que tinha terminado, ainda vieram panquecas salgadas de cogumelos.
Tudo muito modesto se formos considerar a vidinha de Pedro, O Grande, Catarina, A Grande, e seu séquito! A noite terminou no bar do Hotel Europa com uma alcoolizada russa e seu amigo gay querendo se enturmar. Sinceramente, não entendi. Deixa pra lá...

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Queijos holandeses


Por Letícia Koeler

A Holanda é famosa pelos canais, tulipas, maconha liberada e mulheres que se oferecem em vitrines na Red Light District. Mas, para quem ama queijo como eu, aquilo é um paraíso! Não, infelizmente eu não estou voltando de viagem. Mas tive a incrível oportunidade de participar de uma degustação de queijos belíssimos da região.

Eram diversos tipos de queijo da casa especializada Henri Willig. Começamos pelo Gouda natural, um dos queijos mais famosos da Holanda, sem nenhum tempero e com gosto cremoso. Partimos para a versão com ervas e alho, um dos mais populares entre os turistas que visitam a Holanda. Delícia!

A surpresa veio com o queijo pesto, verde e incrivelmente saboroso! A versão com pimenta também não ficou atrás e deve ficar uma delícia na preparação de pratos e sanduíches como hambúrguer, por exemplo. Para quem gosta de comida picante, o Hot & Spicy encanta pelo ardor propiciado pela pimenta jalapeño.

A versão “velha” do gouda natural, que amadurece por uns quatro meses, tem um gosto mais acentuado do que o natural. Já o chamado Baby Gouda é ideal para comer com a mostarda de mel, outra delícia holandesa. Tudo divino.

As versões defumadas também são deliciosas. O gouda defumado tem um sabor único e está entre os mais vendidos. Outra delícia é o queijo de cabra defumado. Agora, é voltar para o meu – não menos saboroso – queijo de búfala e encarar a esteira. Que venham outras degustações!